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Descoberta australiana sobre camada de ozônio difere de estudo americano

Autor original: Mariana Abreu

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Um estudo do governo australiano alerta para o risco de um aumento recorde no buraco da camada de ozônio sobre a Antártida neste ano. O estudo constatou que o primeiro sinal de resfriamento da camada atmosférica, na qual o buraco se forma, foi detectado seis semanas antes do normal. Isso significa que os processos químicos que levam à destruição do ozônio podem ser acelerados. A descoberta australiana contrasta com a pesquisa publicada há menos de um mês por um grupo de cientistas da Universidade do Alabama, nos Estados Unidos, que afirma que o buraco na camada de ozônio está diminuindo. Os americanos, no entanto, destacam que, enquanto a camada de ozônio dá sinais de recuperação nos seus níveis superiores, nos inferiores o processo estaria sendo mais lento. Segundo os estudiosos, nessas áreas o aquecimento global está mudando as temperaturas e o movimento dos ventos, prejudicando a recuperação. A diminuição na camada de ozônio é preocupante, pois o gás é uma forma de oxigênio que "filtra" os raios ultravioleta, prejudiciais à saúde.

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