Perfil racial dos docentes da USP analisa baixo índice de professores negros

Por Victoria Damasceno, do Painera USP “Quem escreve o projeto de fundação da Universidade está bem informado que a evolução e a prosperidade do futuro está completamente vinculada à ideia de branquitude, de brancura”, afirma a doutora Viviane Angélica. Com o intuito de analisar a falta de docentes negros e de políticas que aumentem sua inclusão na Universidade de São Paulo, Viviane se propôs a traçar um perfil étnico-racial dos professores, de forma a tornar evidente que o projeto da USP desde a sua fundação, é “higienista”.

Ação Educativa abre inscrições para ciclo de formação política sobre direitos humanos voltado para jovens

Como mais uma experiência de formação política para jovens, a Ação Educativa lança a série de formações “OcupAção: Jovens em Movimento”.A formação dialoga com o forte engajamento de jovens no ativismo político, desde as jornadas de junho, passando pelas recentes ocupações de escola, e busca contribuir para que a juventude se organize para disputar valores e direitos sociais num contexto extremamente desafiador.

'Dono é quem desmata'

Debruçando-se sobre a porção sudoeste do Pará, ao longo do eixo da rodovia Cuiabá-Santarém (BR-163), a publicação Dono é quem desmata: conexões entre grilagem e desmatamento no sudoeste paraense, de Mauricio Torres, Daniela Fernandes Alarcon e o assessor do ISA Juan Doblas investiga as dinâmicas de desmatamento associadas à grilagem e o controle de unidades de conservação pelo crime organizado da madeira.

Acampamento Terra Livre vai reunir mais de 1,5 mil indígenas, em Brasília

O Acampamento Terra Livre (ATL) vai reunir mais de 1,5 mil liderança indígenas de todo o país, em Brasília, de 24 a 28 de abril. A maior mobilização de povos indígenas do país será realizada em meio a uma grande ofensiva contra seus direitos, articulada nos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.

Lançamento do Guia de Direitos das Empregadas Domésticas

Será realizado um encontro aberto entre trabalhadoras domésticas e o Lançamento do Guia de Direitos das Empregadas Domésticas, elaborado pelo Coletivo ComunaDeusa em parceria com o Observatória dos Direitos e Cidadania da Mulher, na cidade de Santos e em espaço público e com acessibilidade para deficientes físicos.

“Quantas mulheres negras você conhece trabalhando com tecnologia e inovação?”: #PretaLab!

Por Silvana Bahia*Outro dia, assistindo ao Tedx da Rapper Preta Rara “Eu empregada doméstica” fiz algumas reflexões sobre as possibilidades que nós mulheres negras e indígenas temos no mundo do trabalho. Assim como a Preta Rara, sou filha e neta de mulheres que trabalharam a vida inteira como empregadas domésticas e também contrariei as estatísticas quando não me tornei uma. Fiquei pensando em como é difícil sonhar ser algo que você nem imagina que é possível.

As múltiplas faces da desigualdade na América Latina e Caribe

O relatório “O Escândalo da Desigualdade: as múltiplas faces da desigualdade na América Latina e Caribe”, recém lançado pela Christian Aid, indica que a desigualdade na região baseada na identidade, gênero, situação econômica, mudanças climáticas continua sendo vergonhosa. As desigualdades se conectam e excluem as pessoas, impedindo um desenvolvimento sustentável.

O negro e a reforma da previdência

Por Mauricio Pestana*Não dá para falar em previdência social sem remeter a todos os ciclos econômicos brasileiros, que sempre preteriram negros no sistema. A primeira forma de aposentadoria que se tem notícia por aqui foi à lei dos sexagenários ou Lei Saraiva-Cotegipe (n.º 3.270) de 28 de setembro de 1885, garantindo liberdade aos escravos com mais de 60 anos.

Para juíza, é inconstitucional igualar a idade de homens e mulheres para aposentar

A secretária-geral da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), juíza Noemia Aparecida Garcia Porto, disse há pouco na comissão especial que analisa a proposta de reforma da Previdência (PEC 287/16) que a sugestão de igualar a idade de aposentadoria para homens e mulheres é “inconstitucional e perversa”.Segundo ela, a Constituição preconiza um cenário em que a igualdade efetiva possa ser observada, mas isso não seria verdade hoje, porque as mulheres acumulam as tarefas domésticas e o cuidado com os filhos.

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