Lésbicas denunciam que ginecologistas do Rio de Janeiro deixam de solicitar o exame que pode ajudar a prevenir o câncer de colo de útero porque elas não mantêm relações sexuais com homens. "Os profissionais não reconhecem vida sexual entre duas mulheres", afirmou uma das diretoras da ONG Arco-Íris, Marcelle Esteves, que coordenou pesquisa sobre o assunto. "É assustador porque só se pode fazer a prevenção do vírus de HPV - sexualmente transmissível - a partir do exame ", destacou a diretora, lembrando que mesmo sem se relacionar com homens, as lésbicas fazem sexo.