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Entrevistas

“A taxa de homicídio de mulheres negras é o dobro da taxa das mulheres brancas”, destaca pesquisadora

Diversificados agentes de agressão, incluindo o Estado, maior exposição à violência tipificada na Lei Maria da Penha, inclusive no ambiente de trabalho, como no caso das trabalhadoras domésticas, e maior insegurança até mesmo dentro do lar. Estas são realidades vividas pelas mulheres negras no Brasil que evidenciam a relação intrínseca entre o racismo estruturante da sociedade brasileira e as violações de direitos sofridas cotidianamente por um quarto da população nacional.

A próxima vítima: Beatriz Accioly fala sobre violência sexual, silêncio das vítimas e cultura de estupro

Trinta e cinco mulheres vestidas de preto, com idades entre 44 e 80 anos e uma lembrança em comum: elas teriam sido estupradas pelo comediante Bill Cosby entre 1960 e 2000. Dentre aquelas que contam sua história na matéria “Cosby: As Mulheres, uma Irmandade Indesejada”, tema de capa da revista New York Magazine, estão as atrizes Beverly Johnson e Lili Bernard e a modelo Janice Dickinson, ao lado de outras modelos, atrizes, jornalistas, esportistas e até colegas de trabalho de seu programa de TV, A Hora de Bill Cosby.

Sonia Corrêa afirma que a criminalização da transmissão do HIV se sobrepõe a outras estratégias na resposta à epidemia

O debate sobre a criminalização da transmissão do HIV ganhou as páginas nas últimas semanas por meio de diversas reportagens na mídia. Sonia Correa, pesquisadora associada da Associação Brasileira Interdisciplinar de AIDS (ABIA) e co-coordenadora do Observatório de Sexualidade e Política (SPW, sigla em inglês), afirma que a falta de informação sobre o tema e o despreparo da mídia brasileira ajudaram a criar um clima de pânico moral que afetou a sociedade brasileira nas últimas semanas.

Entrevista com Action/2015

Em janeiro de 2015, ocorrerá o lançamento da campanha action/2015 cujo intuito é mobilizar a comunidade mundial para pedir a adoção de uma agenda ambiciosa para o desenvolvimento sustentável e um acordo do clima em 2015.

Democracia participativa e paridade de gênero são demandas do movimento feminista nas eleições

Com pouco mais de um mês para as eleições do próximo dia 5 de outubro, movimentos e organizações da sociedade civil seguem se mobilizando na tentativa de incidir nas pautas eleitorais. Para o movimento feminista, um dos grandes objetivos é a luta por uma reforma política que amplie a presença das mulheres nos espaço de poder e a democracia participativa, para que as mulheres também possam protagonizar as principais decisões e mudanças do país.

“Nossas cidades são um grande negócio na mão de poucos”

Joana Tavares Belo Horizonte (MG)Uma das principais pensadoras sobre as cidades brasileiras, Ermínia Maricato foi secretária executiva do Ministério das Cidades, formulou propostas para a área urbana para o governo Lula e recentemente foi conselheira das Nações Unidas para assentamentos humanos, além de dar aulas na USP e na Unicamp. Convidada para o Ciclo de Debates do Brasil de Fato MG, Ermínia fala nesta entrevista sobre a crise nas cidades e as perspectivas abertas com as manifestações de junho 2013.

David Harvey quer, além dos protestos, um projeto

Entrevista a Jonathan Derbyshire, da Prospect Magazine | Tradução: Vila Vudu

Carajás, contradições do país num só projeto

Em março deste ano, parte da população ocupou a prefeitura de Parauapebas por cinco dias, reivindicando serviços públicos básicos, como saúde, transporte e habitação. Nesse período, a entrada da Floresta Nacional de Carajás (Flonaca), onde estão localizadas as minas do complexo de Carajás, foi bloqueada pelos manifestantes. E o que, afinal, o acesso a serviços básicos tem a ver com a atividade mineradora? Pouca coisa não é. O sinal dos tempos, porém, é o posicionamento da população em relação a isso.

Pesquisa aponta tendências de investimento para a causa dos direitos das mulheres

Questões ligadas aos direitos das mulheres, cada vez mais, ganham projeção na imprensa, no mercado formal de trabalho e nas discussões sobre relações familiares. Contudo, ao passo que o tema engaja parte da população, alguns assuntos ainda são encarados como tabu.

Política Nacional de Educação Popular requer intensa participação da sociedade civil

Em 2013, a Secretaria Geral da Presidência da República determinou como prioridade em seu planejamento anual a criação de uma Política Nacional de Educação Popular (PNEP). Três processos desenvolvidos pelo Departamento de Educação Popular e Mobilização da Secretaria formaram a proposta da PNEP. São eles: o diálogo com pesquisadores/as e estudiosos/as ligados à Educação Popular, a Articulação Governamental de Processos Formativo-Educativos e a Rede de Educação Cidadã (RECID), do qual faz parte Paulo Roberto Padilha.

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