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Entrevistas

Nordeste brasileiro vive quinto ano de seca e se não chover nos próximos dias, não há plano B

O setentrional nordestino, que há cinco anos vem enfrentando situações de seca, está em “estado de emergência” e muitos dos municípios da região, como o de Campina Grande, na Paraíba, que tem aproximadamente 355 mil habitantes, e Caruaru, em Pernambuco, com quase 300 mil habitantes, enfrentam problemas de abastecimento de água para o consumo, informa João Suassuna à IHU On-Line, na entrevista a seguir, concedida por telefone.

Assim se converte a floresta em dinheiro

Especialista do Movimento Mundial pelas Florestas Tropicais alerta para riscos de inserir Brasil no mercado internacional de carbono — como quer o governo TemerPor Daniel Santini*

Maria do Rosário sobre ocupações de estudantes: “É um movimento profundamente pedagógico para todos”

Portal Fórum – Qual a sua avaliação a respeito das ocupações em escolas de todo o país? Que mensagem essa juventude tem passado sobre a necessidade de uma educação mais consciente e participativa?Maria do Rosário - Considero que as ocupações em todo o Brasil demonstram a consciência política da nossa juventude. Essas meninas e meninos estão se apropriando da escola como um espaço seu e lutando pelo direito a uma educação de qualidade. Trata-se de um movimento profundamente pedagógico para todos os que participam e para a escola em si.

Quem matou Eloá?: a mídia e a violência contra a mulher

Foi um “crime de amor”, um “crime passional”, diziam os noticiários em outubro de 2008 sobre os cinco dias em que Lindemberg Alves, o “jovem trabalhador de 22 anos que gostava de jogar futebol e teve uma crise de ciúmes”, manteve Eloá Cristina Pimentel, 15 anos, em cárcere privado sob constante ameaça e violência.

Jurema Werneck fala sobre 13º Fórum Internacional da AWID

O feminismo acaba de redesenhar seu rosto. Ele não é menos combativo, pelo contrário, está mais forte e plural. Foi o que se viu na Bahia, no evento que reuniu 1815 participantes, 156 nações, de todos os continentes do planeta. Pela primeira vez (de 8 a 11/9) um país da América do Sul sediou um Fórum da AWID, organização global de direitos e desenvolvimento da mulher.

Existe “ideologia de gênero”?, entrevista com a doutora em Educação, Jimena Furlani

O debate sobre a inclusão dos temas de gênero e sexualidade nos planos de educação (nacional, estaduais e municipais) foi um dos principais fatores de ascensão do Escola Sem Partido, como admite seu fundador Miguel Nagib: “A tentativa do MEC e de grupos ativistas de introduzir a chamada ‘ideologia de gênero’ nos planos nacional, estaduais e municipais de educação ‒ o que ocorreu, principalmente, no prime

O Brasil precisa de uma revolução no que tange ao saneamento ambiental

Quando se trata de analisar a qualidade da água que consumimos, “a inclusão de novos parâmetros, especialmente microbiológicos, é prioritária para lidar com os atuais desafios de proteção à saúde púbica”, defende Fernando Rosado Spilki, professor de Microbiologia, em entrevista à IHU On-Line.

“Em casos de revenge porn, proteção do ECA é falha e Maria da Penha não é usada”, apontam integrantes do InternetLab

A divulgação de fotos íntimas não é nem de perto o único problema que as mulheres enfrentam nos casos de revenge porn, ou vingança pornográfica, que chegam à Justiça. Em muitos casos, o homem de posse de vídeos e fotos íntimas de mulheres faz extorsão e chantagem — chegando a obrigar a vítima a fazer sexo em troca de não divulgar as imagens. Nesses casos, o Ministério Público é o propositor da ação, e a Justiça paulista tem, muitas vezes, chegado a condenações.

Novo ministro das Comunicações quer agência para regular mídia

Dizendo-se admirador das lutas históricas do ex-governador Leonel Brizola, o novo ministro das Comunicações, André Figueiredo (PDT), defende a regulamentação da mídia e a criação de agência reguladora sem que seja exclusivamente estatal.“Defendo a autorregulamentação do setor”, diz.Figueiredo afirma ainda que não cabe ao governo controlar conteúdo. E, segundo ele, é papel do Judiciário coibir abusos. O ministro condena, no entanto, a concentração de meios de comunicação nas mãos de um mesmo grupo e família. “Não interessa monopólio em nenhum segmento”, argumenta.

Violência obstétrica: a (des)humanização e a mercantilização da saúde

O Brasil vive uma “epidemia de cesáreas”, que, segundo o Ministério da Saúde, está associada à desinformação, a questões culturais e à formação dos próprios profissionais da saúde. A opção por esse tipo de parto tem dividido a classe médica e gerado dúvidas nas gestantes, que se veem submetidas às restrições dos planos de saúde e da agenda do obstetra. Em busca do empoderamento do próprio corpo, muitas dessas mulheres enfrentam uma longa trajetória até estabelecer uma relação de confiança com o médico e suas escolhas.

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