A ocupação do novembro negro e a primavera feminista

por Luka Franca*“O feminismo não terá cumprido sua proposta de mudança dos valores antigos se ele não levar em conta a questão racial”. GONZÁLEZ, Lélia. Entrevista ao jornal do MNU (Movimento Negro Unificado) em 1991.

Expedição registra ameaças do garimpo ilegal no Rio Uraricaá (RR)

Uma expedição registrou as ameaças do garimpo ilegal ao meio ambiente e às comunidades Yanomami do Rio Uraricaá, no noroeste de Roraima. A “Expedição Maracá-Uraricaá” percorreu cerca de 150 quilômetros pelos rios Uraricuera e Uraricaá, em uma região de difícil acesso localizada entre a Estação Ecológica (Esec) de Maracá e a Terra Indígena (TI) Yanomami.

Bidhya Devi Bhandari, líder feminista e comunista, é eleita primeira mulher presidente no Nepal

Bidhya Devi Bhandari, do Partido Comunista do Nepal, foi eleita pelo Parlamento nepalense para ser presidente do país no último dia 28. Ela será a primeira mulher a ocupar o cargo.Bidhya era deputada e foi ministra da Defesa do país. Ela venceu a eleição com 327 votos, derrotando Kul Bahadur Gurung, ex-ministro da educação do partido Congresso Nepalês. O Congresso do país possui 601 cadeiras.

Novo ministro das Comunicações quer agência para regular mídia

Dizendo-se admirador das lutas históricas do ex-governador Leonel Brizola, o novo ministro das Comunicações, André Figueiredo (PDT), defende a regulamentação da mídia e a criação de agência reguladora sem que seja exclusivamente estatal.“Defendo a autorregulamentação do setor”, diz.Figueiredo afirma ainda que não cabe ao governo controlar conteúdo. E, segundo ele, é papel do Judiciário coibir abusos. O ministro condena, no entanto, a concentração de meios de comunicação nas mãos de um mesmo grupo e família. “Não interessa monopólio em nenhum segmento”, argumenta.

Agricultura urbana em debate nacional no Rio de Janeiro

No ritmo da viola e das cirandas o I Encontro Nacional de Agricultura Urbana (ENAU) iniciou nesta tarde (21/10) suas atividades na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ). Com mais de 250 representantes de organizações e agricultores (as) de todas as regiões do país, o evento busca refletir sobre o tema, discutir políticas públicas no âmbito federal, fortalecer o coletivo e promover trocas de experiências.

Proteção à privacidade e acesso às informações em saúde: tecnologias, direitos e ética

O Instituto de Saúde realiza no dia 06 de novembro, a partir das 08h30, o seminário de lançamento do livro “Proteção à privacidade e acesso às informações em saúde: tecnologias, direitos e ética”, organizado pelos pesquisadores do Instituto de Saúde Tania M.

Mulheres, onde ainda estamos?

por Luciana Lóssio*Em março de 2014, mês em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, escrevi para a Folha um artigo intitulado “Mulheres, onde estamos?”, com o objetivo de demonstrar como a participação feminina na política brasileira ainda é tímida.

Cresce o número de refugiados no mundo em função do clima

A mudança climática é um dos maiores responsáveis pelos atuais fluxos migratórios. Em 2014, calcula-se que houve 19,3 milhões de refugiados climáticos no mundo segundo o último relatório do Centro de Monitoramento de Deslocados Internos (IDMC). Entre 2008 e 2015 registraram-se em média 26,4 milhões de deslocados por ano, o que representa quase uma pessoa por segundo.

No Chile, mulheres grávidas por estupro ainda não têm direito a um aborto legal e seguro

Tramita no Congresso chileno desde 31 de janeiro deste ano o Projeto de Lei que regula a descriminalização do aborto no país em alguns casos. Proposto pela presidenta Michelle Bachelet, o Boletim 9895-11 prevê a interrupção da gravidez em três situações: quando houver risco de vida para a gestante, quando o feto padeça de má formação incompatível com a vida extrauterina, ou quando a gravidez seja resultado de violação sexual.

Violência obstétrica: a (des)humanização e a mercantilização da saúde

O Brasil vive uma “epidemia de cesáreas”, que, segundo o Ministério da Saúde, está associada à desinformação, a questões culturais e à formação dos próprios profissionais da saúde. A opção por esse tipo de parto tem dividido a classe médica e gerado dúvidas nas gestantes, que se veem submetidas às restrições dos planos de saúde e da agenda do obstetra. Em busca do empoderamento do próprio corpo, muitas dessas mulheres enfrentam uma longa trajetória até estabelecer uma relação de confiança com o médico e suas escolhas.

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