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Como enquadrar as Big Techs – sem tiros no pé

Para analisar a tese de repercussão geral fixada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no último dia 26 de junho, ao decidir sobre a constitucionalidade ou não do artigo 19, do Marco Civil da Internet (MCI), sobre responsabilização de plataformas que exploram serviços na Internet por danos decorrentes de conteúdos postados por terceiros, vou partir da pertinente perspectiva manifestada pela ministra Cármen Lúcia na sessão de julgamento que ocorreu no dia 25 de junho...

Proteger e promover a governança colaborativa da Internet no Brasil

A Internet Society manifesta seu forte apoio ao Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), ao NIC.br (Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR) e ao modelo multissetorial que tem moldado a governança da Internet no Brasil desde 1995. O CGI.br exerce um papel fundamental na coordenação de aspectos-chave da camada lógica da Internet, como padrões técnicos, nomes de domínio e alocação de endereços IP, por meio de uma estrutura inclusiva, colaborativa e equilibrada, que envolve governo, setor privado, academia e sociedade civil.

A natureza do Brasil pede socorro

Os senadores aprovaram a devastação de nossos biomas, que além das perdas ambientais, coloca em risco populações vulneráveis, como indígenas, caboclos, comunidades negras e grupos sociais que raramente são considerados em projetos de infraestrutura, mas que são as maiores vítimas quando desastres acontecem.

Estrutura Regulatória das Plataformas Digitais Deve Incluir Forte Mecanismo de Participação Social

Coalizão Direitos na Rede -- 16-05-2025
Fonte: CDR
Em vista de notícias recentes de que o governo federal progrediu internamente no debate e elaboração de duas propostas de texto para regulação de plataformas digitais, a Coalizão Direitos na Rede (CDR) e a Sala de Articulação contra Desinformação (SAD) vêm defender a importância do Brasil avançar na instituição de instrumentos regulatórios robustos e participativos para o setor.

Starlink e soberania nacional

A licença obtida em 2022 pela Starlink, concedida ainda no governo de Jair Bolsonaro, no contexto de declarações públicas de “I love you” feitas pelo então Ministro das Comunicações Fabio Faria e pelo então Presidente da República, contempla a operação de 4.400 satélites, com prazo até março de 2027. Com a mais recente decisão da ANATEL a empresa poderá operar mais 7.508 satélites.

Flávia Lefèvre -- 15-04-2025
fonte: Mobile Time

O SUS pagará o ônus dos planos de saúde privados?

O primeiro plano de saúde surgido no Brasil foi a Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil – a CASSI, num modelo de autogestão, fundada em 1944. A partir dali foram surgindo outras empresas privadas, num cenário em que as relações de consumo estavam submetidas aos regramentos do Código Civil, sem as garantias e direitos relativos à saúde que conquistamos a partir da Constituição Federal de 1988 (CF/88).

Foi a CF/88 – promulgada no período de redemocratização do país, que se iniciou a partir de 1985, chamada com muita propriedade de Constituição Cidadã – que instituiu o Sistema Único de Saúde (SUS), com o objetivo de universalizar o acesso à saúde, atribuindo ao Estado o dever de garantir a todos esse serviço essencial.

Flávia Lefèvre -- 27-02-2025
Fonte: Outras Palavras

Por Um Futuro Digital Justo Além da Oligarquia Tecnológica

O Fórum Global de Justiça Digital, uma coalizão de organizações da sociedade civil de alcance global, condena o domínio cada vez maior do autoritarismo político e corporativo na Internet. O poder descontrolado da Broligarquia — um punhado de empresas do Vale do Silício operando em sincronia com a atual liderança do governo dos EUA — sinaliza uma ameaça global mais ampla ao sistema internacional baseado em regras, direitos humanos, paz, desenvolvimento sustentável e justiça ecológica.

O confronto político desvendado (II)

Flávia Lefèvre* -- 01-02-2025
Fonte: Blog da Flávia Lefèvre

O alinhamento das chamadas bigtechs com a ultradireita revelou-se de forma clara, e muito oportuna, não só com a recente declaração de Zuckerberg - CEO da Meta, anunciando alterações em suas políticas de moderação de conteúdos, mas também com a fotografia do dia da posse de Donald Trump, que rodou o mundo, trazendo em posição de destaque os representantes das maiores empresas de tecnologia que exploram serviços na Internet, com poder de mercado inimaginável há poucos anos atrás.

O confronto político desvendado

Flávia Lefèvre* -- 15-01-2025
Fonte: Mobile Time

No último dia 7 de janeiro, Mark Zuckerberg – dono da Meta, que opera as plataformas Facebook, Messenger, WhatsApp, Instagram e Threads, alcançando mais de 130 milhões de usuários no Brasil –, anunciou duas mudanças radicais nas diretrizes adotadas para a moderação dos conteúdos que trafegam em seus sistemas, capazes de trazer consequências graves com estímulo à desinformação, discursos de ódio e desrespeitos a direitos humanos.

Aprovação de Relatório do PL Contra o “Fair Share” Reforça a Defesa da Neutralidade da Rede

Na audiência pública realizada em 3 de dezembro para discutir o Projeto de Lei 469/2024, que proíbe a cobrança de taxas sobre o uso da infraestrutura da Internet, um ponto de destaque foi a aprovação do relatório da deputada Sylvie Alves (União/GO), favorável ao PL. O relatório da deputada reconhece que a implementação de uma taxa de rede não resolve os problemas estruturais do setor de telecomunicações e pode gerar mais prejuízos do que benefícios para a sociedade brasileira.

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