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Pontos de vista

Acertos e desacertos em meio à trágica seca do semiárido brasileiro

A saída para a convivência da população do sertão com a realidade semiárida está no desenvolvimento de iniciativas de captação e manejo de água de chuva, a partir dos potenciais hídricos e naturais existentes nas pequenas propriedades agrícolas. É o que mostra nossa experiência no Centro de Educação Popular e Formação Social (CEPFS) — uma organização que atua há mais de 20 anos com ações que fomentam o desenvolvimento sustentável do sertão paraibano.

Hora de limitar os lucros (e o poder) dos bancos

Ao controlar atividade essencial, eles sugam recursos de toda sociedade e interferem na política. Para enfrentá-los, não basta reduzir juros.

Todas as mulheres são trabalhadoras – em casa e/ou na rua

Neste primeiro de maio de 2012, nossa atenção especial as/os trabalhadoras/es domésticas/os do nosso país, que ainda são tratadas/os como cidadãs/cidadãos de segunda categoria, pois não têm acesso a todos os direitos garantidos pela nossa Constituição Cidadã (1988). O emprego doméstico no Brasil é uma ocupação tipicamente feminina e de mulheres negras; ou seja, uma questão trabalhista determinada pelas desigualdades de classe, gênero e raça/etnia que ainda hoje caracterizam a sociedade brasileira.

O julgamento das cotas no STF: Balanço de uma vitória histórica

O Supremo Tribunal Federal, na semana passada, julgou improcedente a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental 186, ajuizada pelo DEM, que pedia à Suprema Corte que declarasse a inconstitucionalidade das cotas para negros nas universidades públicas. A decisão foi unânime: 10 x 0, com o Ministro Dias Toffoli tendo se declarado impedido por já haver emitido, como Advogado Geral da União, um parecer favorável às cotas. Para todos os efeitos, trata-se, então, de um sonoro 11 x 0.

Comitê em Defesa das Florestas divulga nota pedindo veto integral ao novo Código Florestal

O Comitê Brasil em Defesa das Florestas divulgou ontem uma nota pública que manifesta indignação com o resultado da votação sobre o novo Código Florestal, finalizada na quarta-feira pela Câmara dos Deputados. A nota pede o veto integral da presidenta Dilma Rousseff à proposta e classifica-a como ?o maior retrocesso na legislação ambiental na história do País?. O Comitê reúne dezenas de organizações, movimentos e redes sociais, entre eles o ISA, e é o principal articulador da campanha contra a revogação do Código Florestal. Leia abaixo a íntegra da nota.

Cara de pau

Por Marcio Santilli, do ISA

Irresponsabilidade organizada e as catástrofes ambientais

O tema da sociedade produtora de risco global ambiental desenvolvido por Ulrich Beck é paradigmático neste começo de século. De um lado, assiste-se a consolidação da sociedade de risco mundial com a ocorrência de catástrofes ambientais resultantes de decisões tomadas no processo de industrialização e globalização. Por outro lado, desaparece a hierarquização de quem sofre as consequências dos riscos produzidos pela sociedade industrial.

Direitos estão em risco na ONU, alertam ONGs e movimentos sociais

Nós, organizações da sociedade civil e movimentos sociais que responderam ao chamado da Assembleia Geral das Nações Unidas para participar do processo da Rio+20, sentimos que é nosso dever chamar atenção das autoridades relevantes e dos cidadãos do mundo a respeito da situação atual de grave ameaça dos direitos de todas as pessoas que mina a relevância das Nações Unidas.

“Por que as bicicletadas são subversivas”

Para participar de uma Massa Crítica, você – se tiver uma bicicleta – não precisa comprar nada; nem objeto, nem serviço, nem ideologia; você não precisa nada a não ser o desejo de tomar parte na vida pública, sobre duas rodas. Quando centenas ou milhares de ciclistas tomam as ruas tal qual convivas utilizando o espaço público de forma celebratória, muitas das expectativas e regras do capitalismo moderno são desafiadas.

80 anos do direito de voto feminino no Brasil

No dia 24 de fevereiro de 2012, o Brasil comemora os 80 anos do direito de voto feminino. As mulheres passaram a ter o direito de voto assegurado pelo Decreto nº 21.076, de 24/02/1932, assinado pelo presidente Getúlio Vargas, no Palácio do Catete, no Rio de Janeiro. Esta conquista, porém, não foi gratuita.

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