No dia 5 de dezembro, às 10h30, o CGI.br realizará um encontro multissetorial que propõe uma reflexão sobre a corresponsabilidade dos diferentes atores no desenvolvimento, manutenção e uso da Internet. A discussão, promovida pela Câmara de Universalização e Inclusão Digital e pela Câmara de Conteúdo e Bens Culturais, leva em conta a interdependência entre plataformas digitais, provedores de conexão, infraestrutura de telecomunicações e de rede, governos e usuários.
Esse início dos anos 2020 sepulta definitivamente as honestas, e também as não muito honestas, dúvidas que ainda subsistiam sobre a veracidade e consistência científica das teses e informações apontadas pelo IPCC - Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, organismo vinculado à Organização Meteorológica Mundial e ao Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA). É fato, observa-se nas últimas décadas uma comprovada persistência de aumento das temperaturas globais e é certo que a atividade humana no planeta inclui-se entre suas causas. Se ainda não sentidas, as conseqüências para a Humanidade desse fenômeno climático podem vir a ser, em um futuro não muito distante, catastróficas.
A Coalizão Direitos na Rede vem a público manifestar sua profunda preocupação com a aprovação pela Câmara dos Deputados, em 12/11/2025, do regime de urgência para a tramitação do Projeto de Lei nº 215/2015, que propõe alterações no Marco Civil da Internet (Lei nº 12.965/2014) e ameaça princípios fundamentais que garantem a liberdade, a privacidade e a neutralidade da rede no Brasil.
Barcos e canoas se aproximam de Belém com a sociedade civil em peso para a COP30. São indígenas, cientistas, ativistas, estudantes, que vêm à conferência não só pedir financiamento climático mas, principalmente, o reconhecimento da importância de seus territórios na luta contra as mudanças climáticas.
Os organizadores ofereceram às gigantes dos pesticidas e ao grupo de lobby do agronegócio "visibilidade" e "ganho de imagem" em troca de contribuições financeiras para a Agrizone da cúpula climática.
Entre os patrocinadores do pavilhão da agricultura sustentável na COP30, a cúpula climática deste ano no Brasil, estará a gigante de pesticidas e sementes Bayer , que, segundo ativistas sul-americanos, promove um modelo de agricultura industrial que está impulsionando o "desmatamento em massa" no continente. A Bayer pagará pelo menos R$ 1 milhão (£ 142.000) pelo patrocínio " diamante " do pavilhão "Agrizone". Organizada pela Embrapa , a Agrizone sinaliza a influência do agronegócio no Brasil e sua determinação em se apresentar como sustentável, apesar das altas emissões do setor e dos vínculos bem estabelecidos com o desmatamento.
A capacidade estatal não se resume à burocracia; trata-se da habilidade de trabalhar com outros, mantendo o foco. Depende de instituições que consigam planejar, implementar e coordenar ações entre ministérios e níveis de governo, bem como de capacidades dinâmicas – a habilidade de aprender, adaptar-se e ajustar o rumo em situações de incerteza. Em última análise, a qualidade da governança e a capacidade estatal determinam se as promessas nacionais se transformarão em resultados tangíveis e mensuráveis.
Autoras: Esther Dweck e Mariana Mazzucato.
Fonte: Nupef na COP30
Essa é a primeira vez que o Nupef participa da Conferência das Partes do Clima (COP). Em 2025, recebemos o status (até à COP30, provisória) de organização observadora da UNFCCC — um passo importante e uma grande responsabilidade. A agenda climática é densa, técnica e política. E, mais do que isso, ela é profundamente humana: fala de pessoas, comunidades, Estados e de todo o planeta.
Às margens da Baía do Guajará, Belém se prepara para receber, entre 10 e 21 de novembro de 2025, a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30). A capital paraense deverá se transformar no centro mundial das atenções, não apenas pela agenda diplomática, mas pelo reencontro entre a sociedade civil e o debate climático global.
Este edital selecionará três propostas de reportagens em formato de vídeo, com apoio financeiro no valor de R$ 15.000,00 (quinze mil reais) para cada projeto. O objetivo é fortalecer o jornalismo local na Amazônia, estimulando a produção de conteúdos que investiguem, documentem ou discutam questões relacionadas à violência contra jornalistas na região, além de estratégias de proteção física, digital e emocional. Prazo: até 23 de outubro de 2025
Manifestamos nossa preocupação ao formato e ao conteúdo da proposta de Política Nacional de Data Centers (ReData) na forma em que foi apresentada. Reconhecemos a relevância de fortalecer a infraestrutura digital do país e de promover cadeias produtivas tecnológicas próprias. No entanto, o processo de formulação dessa medida provisória foi marcado pela falta de transparência. Houve exclusão da sociedade civil dos processos decisórios e foram realizadas reuniões prévias com grandes empresas antes de qualquer debate público ou diálogo com comunidades afetadas. Além disso, não houve uma abordagem séria e consistente das implicações socioambientais e climáticas, que deveriam estar no centro de qualquer proposta desse tipo.